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O impacto da moda na história das Olimpíadas


As Olimpíadas surgiram em abril de 1896 e desde então vem reunindo o mundo em prol do esporte, sendo um rito único e muito especial. Mas não são apenas os atletas que brilham durante esse evento, seus trajes e acessórios criam tendências e provam o impacto da moda na história das Olimpíadas. 

A história da moda é tão antiga quanto a história das Olimpíadas e para relembrarmos esse impacto da moda no esporte, reunimos alguns ícones fashion que marcaram o evento e trouxeram tendências.

Issey Miyake para a Lituânia, 1992

Os uniformes da Lituânia em 1992 foram um dos marcos mais bonitos do evento.

Issey Miyake incluiu o uso de cores da bandeira nacional, padrões tradicionais e símbolos que ressoavam com a história e cultura lituana nas peças.

Mostrar as tradições do país e expressar sua cultura em tecidos para o mundo inteiro assistir, esse é um dos superpoderes da moda.

Os tênis dourados de Michael Johnson, 1996

Quem sabe, sabe! Não é atoa que a Nike é uma das marcas mais consagradas mundialmente quando o assunto são trajes esportivos.

Em 1996, Michael Johnson brilhou nas provas de velocidade e suas chuteiras brilharam tanto quanto o atleta.  

Desenhadas pela Nike, as chuteiras personalizadas e leves foram criadas especificamente para as provas de Johnson. A cor dourada foi escolhida para simbolizar a busca por medalhas de ouro e usadas para alcançar um recorde mundial nos 200 metros, completando a prova em 19,32 segundos. 

Ato Boldon e seu Oakley, 2000

Depois desse ícone fashion estrelar nos eventos esportivos o óculos Oakley Over the Top ficou conhecido no mundo inteiro e com certeza você já o viu em algum lugar.

Popularizado pela cultura da favela e dos bailes funk, também utilizado em raves, o acessório não deixou de estar em passarelas de grife nos desfiles mais disruptivos. 

Oakley Over the Top, desenhado para desempenho aerodinâmico, oferecendo proteção solar máxima com um ajuste ergonômico, foi usado por Ato Boldon nos anos 2000.

O uniforme de Cathy Freeman, 2000

A australiana Cathy Freeman marcou o atletismo com seu look inovador e simbólico.

O uniforme usado pela atleta carregava uma profundidade de grande significado: ele foi concebido para representar a conexão de Freeman com sua herança aborígene, incorporando elementos culturais significativos e ficando marcado para sempre nos livros sobre a história da moda.

Desenhado pela marca de moda australiana “Speedo”, o traje fez história assim como Cathy. 

Skatecore, 2021

A nova modalidade olímpica escancarou para o mundo o que os mais próximos do esporte já conheciam: Skatecore, e a moda street sport.

Com marcas como Nike, Adidas, New Balance e Volcom, os skatistas mostram como a cultura da rua pode estar aliada ao conforto e estilo na hora de mostrar o talento em cima do shape.

Nossa querida Fadinha, ícone do esporte e mundialmente conhecida por suas medalhas conquistadas antes mesmo dos 18 anos, é um dos grandes exemplos do Skatecore.

Olimpíadas 2024

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, nesta sexta-feira, 26, trouxe olhares do mudo todo para os trajes e uniformes dos representantes de seus países.

Alguns foram consagrados pelas mãos de grandes estilistas como o da Mongólia, feitos pelas irmãs Michel&Amazonka; dos Estados Unidos, criado pela Ralph Lauren; e da Itália, com assinatura da Emporio Armani.

Levi Strauss & Co. e Ralph Lauren, Stella McCartney, em parceria com a Adidas, desenhando os uniformes da equipe britânica, todos esses foram exaltados pela mídia e mostraram a imponência dos países em relação ao esporte.

Os brasileiros, entretanto, não se mostraram muito satisfeitos com o que foi exibido.

Desde que foi lançado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) só tem crescido a repercussão sobre as escolhas das peças.

As saias brancas rodadas e as jaquetas jeans (com bordados feitos à mão por bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, no Rio Grande do Norte) estão entre os itens mais criticados pelo público.

Confeccionados pela Riachuelo, nossos uniformes deixaram muito a desejar. 

O Brasil e suas cores, tradições e a cultura riquíssima de todos os cantos do país poderiam ser exploradas e esbanjadas em trajes coloridos e simbólicos. 

Porém, as peças foram simples, sem cores e sem grandes significados expressados.

A reação do público é uma boa régua para as próximas confecções olímpicas. 

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