Enem: estudante niteroiense gabarita prova de matemática – Diário de Niterói
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Enem: estudante niteroiense gabarita prova de matemática


Ana Clara Meirelles, estudante niteroiense, alcançou um feito extraordinário no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): gabaritou a temida prova de matemática. Reconhecida por sua dedicação aos estudos e paixão pelos números, Ana Clara se tornou um exemplo de disciplina e superação para muitos jovens. Hoje, ela compartilha conosco sua trajetória, as estratégias de preparação e como lidou com a pressão para conquistar esse resultado. Confira a entrevista.


Conte pra gente como foi a sua preparação para o Enem? Sua rotina de estudos, suas prioridades na hora de estudar.

ANA CLARA: Pela manhã, tínhamos as aulas, e eu sempre tentava anotar o máximo possível do que os professores explicavam, porque é o método que mais me ajuda a fixar o conteúdo. Minha turma era muito dedicada e isso contribuía bastante para o aprendizado. Durante a tarde, quando os professores não estavam dando aula, a gente resolvia questões de provas anteriores do Enem. Eu priorizava as matérias mais importantes para a área que quero seguir, como Matemática e Ciências da Natureza. Eu fazia muito exercício, porque a teoria não me ajudava tanto quanto fazer exercícios.


Qual área você está buscando?

ANA CLARA: Eu quero Engenharia Química.


Você tinha uma rotina fixa de estudos ou adaptava conforme as necessidades?

ANA CLARA: Sempre que precisava revisar algo, eu revisava, mas, geralmente, focava em resolver exercícios relacionados à matéria vista na semana anterior. Uma vez por mês, eu fazia uma revisão mais ampla, cobrindo tudo o que tinha estudado no mês inteiro. Porém, meu foco principal era sempre no conteúdo da semana anterior.


Como você se sentiu ao receber o resultado de nota máxima em matemática no Enem?

ANA CLARA: Primeiro, eu nem acreditei. Revisei várias vezes o resultado antes de contar para minha família. Quando confirmei, a gente comemorou muito, foi uma sensação incrível. Até sair o resultado, eu ficava pensando se tinha marcado algo errado no cartão-resposta ou se algo poderia ter dado errado, mas, no fim, deu tudo certo.


Sempre teve facilidade em matemática ou foi algo que desenvolveu com o tempo?

ANA CLARA: Eu sempre tive facilidade com matemática, sempre foi uma matéria que gostei muito. Por isso, estudar e fazer exercícios nunca foi um peso tão grande para mim, diferente do que é para algumas pessoas. Já as matérias de humanas são as que acho mais difíceis de estudar.


O que você acredita ter sido o fator mais determinante para alcançar essa nota?

ANA CLARA: Eu acho que corrigir os erros que cometia nos simulados foi fundamental. Não adianta fazer o simulado e depois não analisar o que aconteceu. O que realmente faz diferença é revisar o simulado com atenção, especialmente porque ele simula a pressão do momento real, com tempo limitado. É importante identificar os erros, entender como corrigir e evitar repetir, porque, se você não faz isso, acaba deixando passar e segue estudando outras matérias sem corrigir o que precisa.


E como o La Salle Abel te auxiliou nessa trajetória rumo a um excelente desempenho na busca pela vaga na universidade?

ANA CLARA: O La Salle Abel sempre me incentivou e disponibilizou os recursos de que eu precisava, seja na sala de aula, seja para estudar por conta própria depois. Principalmente durante o Ensino Médio, que foi quando o colégio focou muito no vestibular. Os professores também foram muito importantes, por exemplo, o professor Gelson costumava nos dar fichas com questões, resolvia algumas junto conosco e deixava outras para fazermos sozinhos, sempre disponível para tirar dúvidas. Então os professores sempre foram uma rede de apoio muito grande pra gente.


Você estuda no La Salle Abel desde o 1° ano, foi uma aluna perseverante. Além de todo o aprendizado teórico, quais valores e outros aprendizados você levará do nosso Colégio?

ANA CLARA: O Abel sempre ensinou muito sobre empatia, principalmente. Acho que, por causa do La Salle Abel, todos os alunos acabam sendo muito empáticos e gentis. O colégio também foi responsável por muitas amizades que fiz ao longo dos anos, amizades de longo prazo mesmo e até amizades que fiz no Ensino Médio. São valores, pessoas e experiências que levamos para o resto da vida, sabe?


Você também participou do programa de Dupla Diplomação. Que experiências positivas você pode compartilhar com a gente acerca desse processo de aprendizado bilíngue?

ANA CLARA: Na Dupla Diplomação, eu fazia os simulados nos fins de semana. E foi meu primeiro contato com engenharia, por exemplo. A primeira matéria que fiz na Dupla Diplomação foi Engenharia, e foi uma experiência muito bacana, que realmente cultivou esse interesse em mim. Além disso, foi uma ótima oportunidade para praticar uma segunda língua. Sempre tínhamos chamadas de conversação com o professor, discutindo tópicos muito interessantes em outro idioma, o que tornava a experiência ainda mais enriquecedora e divertida.


E você gostou de participar do programa de dupla diplomação? De que maneiras você acha que esse preparo vai te auxiliar no mercado de trabalho?

ANA CLARA: Valeu muito a pena. Além de ter contato com outra língua, foi incrível conversar com pessoas que realmente falam inglês e explorar matérias que posso usar na vida, como eu com Engenharia. Também é um grande diferencial para o currículo, aumentando as oportunidades de morar fora e trabalhar em algo relacionado.


Que conselhos você daria para estudantes que desejam melhorar em matemática? Há algum hábito ou técnica que você considera essencial para ter um bom desempenho na prova?

ANA CLARA: Eu acho que, mesmo se você não gostar de matemática, o importante é estudar e tentar entender a teoria. Mas, para realmente aprender a matéria, o que mais faz diferença é praticar, fazer muitos exercícios e tirar dúvidas com o professor. Isso ajuda bastante.


Como lidar com o nervosismo ou ansiedade durante o exame?

ANA CLARA: Ter amigos comigo sempre me ajudou muito. Eu também tentava me acalmar, respirando fundo e dizendo para mim mesma que fiz tudo o que foi possível naquele ano. Tentava manter a melhor mentalidade para fazer a prova, repetindo que me esforcei ao máximo e que tudo daria certo.

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