Maternidade por Alê – Doces surpresas da vida – Diário de Niterói
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Maternidade por Alê – Doces surpresas da vida


Angela Puppim

Colunista convidada

Por Alê Maia – Influenciadora Digital.

A maternidade é questionada o tempo inteiro. Muitas mães, e aqui me encaixo, pausam suas vidas profissionais quando o filho acaba de chegar. Muitas são mães solo e não tem rede de apoio. Outras tem suporte e mesmo assim dão conta de mil tarefas. São muitos dedos apontados e poucos abraços acolhedores de todas as nossas dores. Noites de sono perdidas mas muitos sonhos em pauta a serem realizados. Lágrimas por deixar um filho aos cuidados de terceiros para ir em busca de um futuro melhor pra ele.

Sou mãe de quatro crianças. Lucas, 8 anos, Malu e Théo de três anos e Maitê de um ano e meio. Tenho histórias pra contar. Mas de todas, a que me marcou mais foi a da caçula. Uma gravidez não planejada por mim, mas que já estava nos planos de Deus. Descobri a gestação já com quase sete meses. Isso mesmo! Passei por uma gestação gemelar e para voltar a forma física de antes, usava cinta abdominal constantemente ( só tirava para tomar banho), já estava de volta aos treinos na academia, inclusive fazendo uso de termogênicos- para perder a barriga no estilo ” pochete”. Nesse período amamentava um dos gêmeos e por essa razão tive ausência do ciclo menstrual, o que jamais me faria pensar numa possível gravidez. Não ouvi os sinais do meu corpo, porque estava preocupada com a aparência – minha autoestima estava baixa! Ao procurar uma amiga fisioterapeuta, ela avaliando visualmente falou o possível diagnóstico para ” aquele corpo ovalado” – diástase ( afastamento dos músculos abdominais). Procurei meu médico e pedi uma ultra abdominal para saber o grau dessa diástase e consequentemente tratar. Aí veio a surpresa: deitada na maca do consultório, a médica de primeira não conseguiu visualizar meus músculos abdominais, cogitou a hipótese de mioma e através de uma ultra (agora transvaginal) veio o resultado: estava grávida!

Saí dali sabendo o sexo e que em pelo menos três meses estaria novamente numa sala de parto. Chorei muito. Não estava em meus planos. Questionei à Deus o porquê. Mas Maitê veio tão doce, tão calma e é uma menina tão alegre e feliz, que hoje só faço agradecer por sua vida e comemorar uma casa sem monotonia por conta do meu quarteto fantástico!

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